Antes de morrer, Roberto lava a alma em Pantanal: ‘Canalha, estelionatário’

Cauê Campos, intérprete de Roberto, vai se despedir de Pantanal. O adolescente será assassinado por Solano (Rafa Sieg), mas, antes de sua morte, ele lavará a alma ao despejar uma série de verdades na cara do pai crápula. O jovem alardeará até que Tenório (Murilo Benício) matou pela primeira vez quando ainda era criança e listará os principais crimes do grileiro na novela das nove da Globo.

Ca-na-lha! Estelionatário. É isso o que o senhor é: um canalha, um chantagista, um aproveitador de araque que transformou a vida das suas duas famílias em um grande inferno, como a sua”, bradará o garoto, sem medo de se impor. A sequência estava prevista inicialmente nesta quarta (7), mas o folhetim está arrastando parte de um capítulo para o outro.

Tudo indica que a lavação de roupa suja na casa de Zuleica (Aline Borges) se estenderá até esta quinta-feira (8), sendo encerrada com um assassinato bárbaro e que é uma das raras tramas que o autor Bruno Luperi de fato pôs a mão e mudou. Na versão original da saga rural, Roberto morreu engolido por uma sucuri gigante.

Agora, a anaconda terá uma nova função –aliás, uma cobra de 40 quilos faz participação especial na cena. A gravação ocorreu em meados de julho, quando a enfermeira e seus filhos ainda nem haviam desembarcado no Mato Grosso do Sul para verem suas vidas realmente se tornarem um festival de horrores. 

A briga do herdeiro mais novo de Zuleica rolará após Tenório ver Marcelo (Lucas Leto) dormindo com Guta (Julia Dalavia). O público verá o zootecnista beijar a barriga dela, que está grávida, e sair do quarto da suposta meia-irmã. O grileiro questionará onde ele passou a noite, mas nem vai esperar resposta. Ele relatará que viu os “irmãos” na cama. 

O personagem de Murilo Benício vai chamar o casal de vagabundo, e Guta berrará que ele é um canalha. No meio do bate-boca, Roberto resolverá mostrar toda a sua revolta. Para quem não sabe, ele descobriu lá atrás que o pai é um estelionatário e que começou a cometer crimes com aproximadamente 12 anos, quando matou o motorista responsável pelo acidente que tirou as vidas dos pais dele. 

Não passamos de um bando de hipócritas… A começar pelo senhor, meu pai. Hipócrita. Mas, se você quiser, posso chamar de estelionatário, grileiro, adúltero. Isso para não falar o resto das acusações que pesam sobre você. Eu tenho todo o direito de acusá-lo disso e de muito mais… E você também tem, mãe, mas, por algum motivo, preferiu se tornar cúmplice desse canalha! Dormindo junto.

Tenório ficará incrédulo. Aí, o jovem afirmará que o pai não passa de um aproveitador e levará um tapão na cara. “Eu te dei tudo nessa vida, seu ingrato”, vai gritar o grileiro. “A única coisa que você me deu foi a vergonha por ter, um dia, te chamado de pai! A vergonha e o arrependimento de não ter dito isso antes”, concluirá o adolescente destemido. 

Como será a morte de Roberto?

Roberto sairá indignado e encontrará Solano no galpão. Ele verá o matador de aluguel com sua arma e o questionará. Rapidamente, sem qualquer sutileza, o garoto disparará sua desconfiança: a de que falso peão e seu pai estão por trás do sumiço de José Lucas (Irandhir Santos).

Roberto falará que vai esfriar a cabeça, e Solano dirá que irá junto. Nesse momento, o público verá o jagunço passar a mão em sua faca e seguir o rapaz. Os dois ressurgirão em cena já no barco, com o matador falando que o patrão não cometeu crime nenhum.

No roteiro entregue aos atores, constava a indicação de que a sucuri gigante surgirá atrás de Solano, ao mesmo tempo em que o matador terá puxado sua faca para matar o filho do grileiro.

O jovem pedirá para o homem não olhar para trás, mas ele se virará e dará de cara com a “bicha”. Ele afirmará que vai matar o animal, mas cairá na água de remo e tudo. Solano pedirá socorro, e o inocente o ajudará, estendendo a mão. 

Roberto, então, cairá na água também e é afundado pelo capataz, que estará lutando para voltar ao barco. O jovem engolirá muita água, mas recobrará a consciência sozinho. Nisso, Solano terminará de afogá-lo e soltará: “Coitado, morreu no abraço da sucuri, a gente se vê do outro lado”.

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