As vitaminas e suplementos que inúmeras pessoas tomam para melhorar sua saúde são apenas um desperdício de dinheiro, diz um novo estudo. Pesquisadores da Northwestern University dizem que seus benefícios para a saúde estão principalmente na mente, e alguns podem até fazer mais mal do que bem.
De acordo com o CDC, quase seis em cada 10 americanos tomaram suplementos alimentares regularmente em 2018. No ano passado, os americanos gastaram quase US$ 50 bilhões em vitaminas e suplementos. No entanto, a equipe de pesquisa diz que não existe um “conjunto mágico de pílulas para mantê-lo saudável”. Em vez disso, dieta e exercício continuam a ser a chave para uma boa saúde.
“Os pacientes perguntam o tempo todo: ‘Que suplementos devo tomar?'”, diz o principal autor Dr. Jeffrey Linder, da Northwestern University, em um comunicado à imprensa.
“Eles estão desperdiçando dinheiro e se concentrando em pensar que deve haver um conjunto mágico de pílulas que os manterá saudáveis quando todos deveríamos seguir as práticas baseadas em evidências de alimentação saudável e exercícios”.
Certos suplementos podem causar câncer, não preveni-lo
Os comprimidos multivitamínicos são particularmente populares porque contêm uma mistura de uma dúzia de nutrientes vitais. A Health Food Manufacturers Association diz que mais de um terço das pessoas sente que não consegue tudo o que precisa através de sua dieta.
No entanto, a revisão sistemática de 84 estudos encontrou “evidências insuficientes” de que tomar suplementos multivitamínicos, combinados ou individualmente, previne doenças cardiovasculares e câncer. Uma equipe da Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos (USPSTF), um painel independente de especialistas que faz recomendações baseadas em evidências, realizou essa revisão.
“A força-tarefa não diz ‘não tome multivitamínicos’, mas há essa ideia de que, se fossem realmente bons para você, já saberíamos disso”, explica Linder.
Eles aconselham especificamente a não tomar suplementos de betacaroteno devido a um possível aumento do risco de câncer de pulmão.
“O mal é que, ao conversar com os pacientes sobre suplementos durante o tempo muito limitado que temos para vê-los, estamos perdendo conselhos sobre como realmente reduzir os riscos cardiovasculares, como se exercitar ou parar de fumar”, continua o autor do estudo.
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