Taís Araujo defendeu a descriminalização do aborto no Brasil para que as mulheres tenham acesso a um atendimento seguro para realizarem o procedimento em hospitais. “Mulheres estão morrendo. Vamos olhar para isso com maturidade e não botar religião no meio”, pediu a artista.
O assunto foi debatido no Saia Justa, programa exibido no GNT, nesta quarta-feira (1º). Convidada da atração, a mulher de Lázaro Ramos disse que defender o direito a um atendimento público de qualidade para mulheres que precisam abrir mão da maternidade não significa apoiar que todas abortem.
“Ninguém aqui está defendendo que todo mundo tem que fazer aborto. Não é sobre isso. Nenhuma religião é a favor do aborto. As religiões de matriz africana não são a favor do aborto. As religiões cristãs não são a favor do aborto. Ninguém é a favor do aborto”, explicou Taís.
“A gente está falando de uma situação de saúde pública, mulheres estão morrendo. Vamos olhar para isso com maturidade. E não botar a religião no meio. Botou a religião no meio, amor, vai complicar qualquer assunto”, completou ela.
Sabrina Sato, que faz parte do time de apresentadoras do programa, também opinou sobre o tema:
A gente nunca se coloca no lugar dessa mulher. Quem é essa mulher? O que ela estava sentindo? Por que que ela chegou nessa situação? O homem está sempre de olhos fechados nesse momento. Você acha que essa mulher não está sofrendo?
“O que está se passando na cabeça dessa mulher que ela está arriscando a própria vida, ela sabe que está fazendo algo que é proibido por lei… A gente tem que ter empatia, tem que se colocar no lugar das outras mulheres. Meio milhão de brasileiras fazem aborto todo ano e não vão deixar de fazer”, acrescentou a ex-Record.
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